Baú do Canova: Restos mortais
*Vinicius Canova
A lembrança é ficção pra quem desconhece,
A vida toda se traduz em mágoa,
Observar todo mover da água,
Do passado que me reconhece,
Posso sentar e fazer uma prece,
Sentir que noutro rio minha vida deságua,
E a pureza é branca chega parece anágua,
Daquela vida que sequer me esquece,
O gatuno que ceifa memórias,
Aquela vida resumida em glórias,
Sua faca fez somente um corte,
Posso enxergar todas as trajetórias,
Meu pai, mãe e pessoas notórias,
Que me choraram mesmo após a morte.
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Porto Velho, RO – 29/06/2017
Vinicius Canova



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