Banquete fúngico
Fluía férreo rubro à têmpora exposta,
O plasma que escorria morno na epiderme,
Era o flagelo de meu corpo inerme,
Calafrio que a voz da morte imposta,
O plasma que escorria morno na epiderme,
Era o flagelo de meu corpo inerme,
Calafrio que a voz da morte imposta,
As bactérias numa horda posta,
Jantar minhas sobras é seu novo cerne,
Entranhas estas que empanturram o verme,
Atrás do odor da carne decomposta,
Jantar minhas sobras é seu novo cerne,
Entranhas estas que empanturram o verme,
Atrás do odor da carne decomposta,
Vísceras, fibras, órgãos putrefatos,
Banquete às cobras, baratas, fungos e ratos,
A inexistência me parece lógica,
Banquete às cobras, baratas, fungos e ratos,
A inexistência me parece lógica,
Com a a absorção dos poliglutamatos,
Enquanto engolem meus carboidratos:
Sirvo, enfim, à ordem biológica!
Enquanto engolem meus carboidratos:
Sirvo, enfim, à ordem biológica!
___
Contato: viniciuscanova89@gmail.com
_________________________________________
Sobre o Sonetando:
Blog voltado à publicação de textos, especialmente poesias, crônicas e contos. Espaço aberto a autores até então anônimos; amadores; profissionais e até famosos.
_________________________________________
Tenha seu texto publicado:
Encaminhe seus escritos para os endereços eletrônicos envietextos@gmail.com / viniciuscanova89@gmail.com.
Contribua com este universo de leituras!
Não esqueça de inserir informações como nome completo, pseudônimo (caso use), profissão, data de nascimento, naturalidade e local atual de moradia.
Obs.. Encaminhe também pelo menos uma imagem em alta resolução que melhor represente seu escrito para fins de ilustração.
Grande abraço e vamos ler e escrever, pessoal!
Porto Velho, RO – 29/06/2017
Vinicius Canova



Comentários
Postar um comentário